domingo, 14 de abril de 2019

Jovens, política e Previdência social

Vivemos sombras do passado: amor por armas, por governos autoritários, ódios étnicos, criticas a direitos humanos. A demonização da política é uma das sombras. Política vem de pólis, cidade, bem público, gestão. O conceito inclui a noção de "interesse pela coletividade" seja a cidade, a nação, a região ou o mundo. É um "capital social". Para Jesus, o conceito de poder era servir! Triste ouvir que jovens devem se desinteressar de política! Exemplo: a reforma da Previdência passará sem que a maioria tenha sequer conhecimento de alternativas, críticas competentes aos números e à própria existência do déficit. Quantos jovens sabem o que ela afeta suas vidas? Quanta "alienação" reina entre nós? Se amássemos o bem público ficávamos de olho nos debates. Previdência é custo? Não! É investimento social de imenso retorno, pois mantém gente no mercado consumidor que, sem os benefícios, cairia na pobreza. Decisões teriam mais chance de acerto se validadas por cidadãos informados, atentos aos seus eleitos... Política não é suja em si. Seus desvios se combate na esfera pública, não nos bastidores. Aprender a debater, a ler, a se expor ao contraditório, a liderar e ser liderado, são jóias para os jovens no Brasil desigual e violento. A política pode ser meio poderosíssimo de promover justiça social.

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