No blog Pereruara (aqui), desvela-se uma poetisa residente na simpática vila de Alto Pereru, município de São Caetano de Odivelas na costa paraense. Seu nome é Antônia Barros. Suas palavras testemunham sensibilidade e delicadeza na percepção do seu entorno, do lugar e de sua gente, assim como uma grande força expressiva. Abaixo, trechos de alguns de seus poemas. O primeiro, fala assim de uma simples manga:
Sabor de Manga
Quando o vento varrer o chão
Despertando os primeiros frutos.
Te receberei com avidez de náufrago.
Todos os passarinhos saberão
Que és minha Fruta predileta.
Despertando os primeiros frutos.
Te receberei com avidez de náufrago.
Todos os passarinhos saberão
Que és minha Fruta predileta.
Mojuinta
Margaridas, Joanas e Marias
Mulheres tão simples assim,
Guerreiras na luta da vida
Filhas do Rio Mojuim.
Mulheres tão simples assim,
Guerreiras na luta da vida
Filhas do Rio Mojuim.
Elas estão chegando,
Pelas ruas e vielas
Escrevendo a sua História
As mulheres de Odivelas.
Pelas ruas e vielas
Escrevendo a sua História
As mulheres de Odivelas.
Mulheres que pescam,
Mulheres que plantam,
Mulheres que lutam,
Mulheres que sonham…
Mulheres que plantam,
Mulheres que lutam,
Mulheres que sonham…
Autoria de Antônia Barros.
Prezada Professora Cristina Maneschy,
ResponderExcluirPrimeiramente, quero registrar o quão belas achei as duas poesias de Antônia Barros. São de uma sensibilidade e delicadeza impressionante. Bom poder lê-las.
Estou elaborando um pré-projeto de mestrado para submeter ao processo de seleção do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPA. Para subsidiar meu projeto, preciso de uma dissertação de mestrado cujo autor informou que talvez eu pudesse conseguir uma cópia com a senhora. Se a senhora puder me informar seu e-mail para que, se possível, possamos conversar sobre o assunto, eu ficarei muitíssimo grato. Meu contato é antonio_faustto@yahoo.com.br Tentei contatá-la no e-mail disponível no site do PPGCS mas a mensagem retornou.
Agradeço desde já pela atenção dispensada.