Também fez parte das leituras de hoje, esse trecho de Paulo, a reforçar também a novidade dessa forma de sentir, pensar e agir. Diz ele: Irmãos, eu não julgo tê-lo alcançado [a Cristo]. Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu me lanço para o que está na frente... (Filipenses 3, 13-14). Ao compartilhar esta reflexão da leitura de hoje, não pretendo fazer proselitismo, ou me considerar à altura daquela sabedoria mais que milenar. Jamais. Nunca. É só para dividir mesmo e convidar a folhear aquelas páginas cuja mensagem ainda fala ao coração, chamando por mudança, por tolerância, por respeito às pessoas em suas diferenças e integridade.
Independente de qual seja nossa fé, ou falta de fé, eu acho que essas páginas são uma fonte de conhecimento do que somos e do que podemos vir a ser, como pessoas, como comunidades, como sociedade. O que somos se manifesta, por exemplo, no drama dos imigrantes que os países europeus hoje não querem, que as leis vedam a entrada. Como o Mestre - e mestres de outras denominações religiosas - agiria nesse caso? E em tantos outros casos nos quais nos relacionamos como estranhos. Ainda não aprendemos com aquele samaritano justo - vejam só, membro de um grupo étnico desvalorizado socialmente na época - ele que verdadeiramente acolheu o próximo que havia sido assaltado...
Nenhum comentário:
Postar um comentário