sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Crepúsculo de anteontem

 

Um espetáculo acontecia no horizonte
Generoso e pleno no silêncio
Indiferente à nossa indiferença.
Perdemos nós se não o vemos
Porque nos impomos distintas prisões
Distintas faltas e muita escassez.
É preciso contar, é preciso cortar
É preciso adiar!
Ainda bem, pôr do sol!
O habitual da terra se desconstrói
Sabemos sonhar, sabemos criar
O que será o novo normal.
Menos pressa e mais céu?

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