Quarto minguante de um abril confinado
Passageiro fortuito na madrugada esquecida
Fio de luz roçando a pele
Floriu em cheio minha solidão.
Fio de luz iluminou-me a alma
E retomei de pronto a rota imaginária
Busquei o antigo destino de amor
O quase futuro de plenitude e encanto.
Fio de luar, ativador do sonho
Fio de luar, viajante do céu
A te olhar desejei de novo
O bem-querer que já se foi.
Espero a próxima lua nova, crescente, minguante...
Pois, se tristeza ao desejo se mistura
Quero ouvi-la a me dizer de novo
De todo amor o que foi bom perdura!
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