Um dos sentidos da Páscoa é o compartilhar, uma das melhores
potencialidades do ser humano. Maior que a competitividade, do que a
busca do auto-interesse ou da própria
felicidade, ou da liberdade negativa (no sentido filosófico) com que nos
caracterizamos. Muitas culturas e religiosas ressaltam esse aspecto da
partilha. Um exemplo, na tradição cristã, está na Primeira Carta de João
(5, 1-6), lida hoje nas missas, que diz: "Todo o que crê que Jesus é o
Cristo, nasceu de Deus, e quem ama aquele que gerou alguém, amará também
aquele que dele nasceu". Essa é uma lição difícil de aprender: a
espiritualidade chama ao amor aos nossos próximos, aos nossos iguais, a
todos nós, independente de quem sejamos, ou de nossos "pecados". Chama,
portanto, ao que temos de melhor, dentre todas as nossas fraquezas.
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